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quinta-feira, 31 de maio de 2012

Cabeleireiros


Ontem no meu dia de folga correu mesmo mal, foi um dos piores dias dos últimos anos.

Acordei cedo, porque isso de dormir até tarde é para os ciganos e para os desempregados que vivem dos subsídios, que por mim acabava-se com essa merda toda e corria-se com essa gente toda para a tropa ou para os bombeiros voluntários! Ou lá pá puta da mãe deles!  Ou então metia-lhes uma enxada na mão para tratarem do jardim da Capela que há ao pé de minha casa, a ver se fazem alguma coisa útil.

Bom, mas estava a contar... acordei cedo e fui dar uma volta pela baixa lisboeta. Fui de metro, estava na hora de ponta, o metro cheio de gente, e um casal irritante aos beijos logo de manhã. Com aquele hálito a café e a pastel de nata, a lamberem-se ali de pé, cheios de gente à volta. Que irritação! Aos beijos em cima das pessoas! SERÁ QUE ELES NÃO PERCEBEM QUE AQUILO É UM MOMENTO SÓ DELES?!!?!? QUE MAIS NINGUÉM ESTÁ PARA LEVAR COM AQUILO NEM QUER SABER?!!?!?!

Fiquei logo mal disposto e o meu passeio acabou por ser um fracasso por causa disso. Quando cheguei a casa vi a bandalheira que uns gajos tentaram fazer no meu facebook, a provocarem-me com fotografias de anões panascas, ainda fiquei pior! Tive de ir descansar um pouco para me acalmar. Um cliente lá da cervejaria costuma dizer-me que eu preciso de medicação para os nervos, que estou sempre a irritar-me, e até já discuti com ele por causa disso.

Aproveitei depois da minha sesta da tarde, para ir cortar o cabelo ao barbeiro da minha rua, onde já vou aos anos...Quando chego e me deparo com a porta fechada, fiquei mais que fodido! Então o cabrão do velho, fechou e não avisou? Fiquei logo fodido, mas depois pensei que deve ter morrido a mãe ou o pai do gajo ou assim. Os barbeiros só fecham quando morre alguém da família, e vão 3 dias à terra.

Segui o meu caminho, até que reparo que do outro lado da rua, existe um cabeleireiro... Aquela merda dizia “Cabeleireiro Unisexo” e eu fico logo irritado, porque um homem não pode partilhar o espaço com as mulheres, se elas querem cortar o cabelo, peçam às amigas, em casa! Não tem a telefonia na Renascença a tocar em altos berros! Não tem posters de mulheres despidas! E como todos os homens sabem, ou deviam saber: Um homem não vai a um cabeleireiro! Pensei: "Foda-se, até podia ir ali, mas cortar num cabeleireiro é para os larilas! Larilas que  fazem a depilação e comem bolos tipo "delícia folhada", e para gajas.”
Usam máquinas para cortar o cabelo, que cena tão apanascada! Nada como a bela da navalha e a tesoura!

Até que espreito lá para dentro do cabeleireiro e vejo posters de caras de homens nas paredes, com o cabelo a brilhar por todo o lado, pareciam que tinham todos capachinhos! Aquilo cheirou-me logo a rabetice!! 
Mas olho para a recepção e está uma gaja de bata preta, com um grande decote sem nada por baixo, com um grande par de mamas!  E não é que a gaja está a mexer nos botões da bata?? Eu nem pensei 2 vezes e entrei logo lá dentro, a gaja estava a fazer-se a mim!

Pedi para cortar o cabelo e ela com um sorriso simpático, me disse: "Concerteza, sente-se aqui." e eu todo lambão lá me sentei e esperei. Não fosse ela roçar as mamas no meu cotovelo enquanto me cortava o cabelo! Até que vem um homem todo penteadinho e de óculos daqueles rectangulares que estão na moda da paneleiragem, e diz-me: "É prá corrtááárrr?!"

Fiquei completamente irritado, porque se eu já odeio pandeleiros, ainda odeio mais mariconços brasileiros com aquele sotaque de quem está a esfolar a pele ao borrego!! Comecei a fervilhar por dentro. Mas como precisava mesmo de cortar, tentei acalmar-me.

O gajo queria lavar-me o cabelo, mas eu disse que já tinha tomado banho em casa e passámos directamente ao corte em si. Aqui é que começa o meu azar. O cabrão do caralho passava mais tempo a fazer-me festas no cabelo do que a cortar. Eu só respondia “SIM” ou “NÃO”, para mostrar que não queria converseta. Já a meter-me a toalha ao pescoço disse que eu tinha o pescoço muito largo, em tom de brincadeira e eu não achei piada.

A coisa azedou quando no final ele me estava a limpar os pêlos do pescoço, e disse “Nossa, temos um homem verdadeiro, entroncado” com aquele sotaque maricas. Levantei-me irritado, disse: "BASTA!" e espetei 2 murros no focinho daquele homossexual brasileiro, e empurrei-o para cima da mesa onde metiam os secadores e outras coisas de gajas.

Fiquei descontrolado, disse que não voltava ali, e que não pagava, e que tinha sido enganado porque pensava que a gaja da bata preta com mamas grandes me ia cortar o cabelo. Ainda quiseram chamar a polícia, mas quando eles chegaram e viram que era eu, ficou tudo bem. Eles costumam ir lá à cervejaria e já sabem que com o Abílio ninguém brinca, nem mesmo a Polícia! Eu sou um Legionário, caralho! 



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