Nomes maricas

Transcrição de página de Facebook de dia 4ª feira, 23 de Maio de 2012:

Há uma coisa que me aborrece há já alguns anos e ultimamente tem-me vindo mais à cabeça: nomes amaricados. Nomes inventados por esta geração panasca de homens que nem sabem meter as mulheres no lugar, deixam-nas escolher e fazer tudo.

Antigamente um gajo ia às meninas, os marinheiros andavam à porrada no Cais do Sodré, e as mulheres não trabalhavam. Hoje em dia até já mandam no país, e traem os maridos, putas de merda.

Se fosse comigo dava-lhes uma sova das antigas, com a fivela do cinto, para aprenderem a não se armarem ao pingarelho cá com o Abílio. Gente desta só à porrada, e de cinto, ou com uma chave de madeira, como fiz ao meu sobrinho! Esse puto de merda pandeleiro de certeza que vai deixar a mulher mandar nele. Isso se ele algum dia tiver uma mulher, porque cá para mim o puto é picolho.

Querem lá ver que qualquer dia, até já tem de ser o homem a cozinhar e a limpar a casa, não? Era o que mais faltava, as mulheres servem para isso. Se não consegue dar conta do recado, peça a uma amiga para lá ir ajudar a casa...Ajudem-se umas às outras! Uma boa mulher tem sempre jeito para essas coisas. O papel do homem é a bricolage, pescar, caçar e meter a comida na mesa.

Isso das mulheres trabalharem é uma invenção de alguns anormais que não souberam atirar a mulher pelas escadas abaixo enquanto carregavam o bebé, para aprenderem.

Pior que um diminutivo é um nome amaricado, por exemplo Frederico, Guilherme, ou Afonso. Nomes de rabetas, autenticamente. Nomes de quem gosta que lhe tirem os pelos do rabo com uma pinça.

Também é ridículo chamar a uma miúda um nome de gajo, tipo Bruna, Telma, Nuna, Anabela ou Cátia. Isto são tudo nomes de homens: Bruno, Telmo, Nuno, Abel, Cátio. Uma vez conheci um Cátio, era um sacana da pior espécie, andou comigo na tropa.