Esta palhaçada das Festas Populares da cidade de Lisboa irrita-me
extremamente. E como tal, troquei a
minha folga desta semana para hoje, para não ter que aturar esta gentinha, ainda
por cima todos com os copos. Eu não gosto de gente com os copos, porque
tornam-se irritantes e chatos, putos de merda.
Uma vez tive de meter um gajo na linha, lá na
cervejaria. O
gajo estava bêbado e não parava de incomodar as pessoas, tive de lhe dar
com uma perna de presunto no focinho, caiu logo no chão, contra os
caixotes do lixo junto ao balcão, era um gajo novo armado ao pingarelho,
mas via-se que não era gajo para andar à pancada, tanto era que não se
levantou, ali ficou ainda uns bom bocado, tive de lhe atirar água fria à
tromba para acordar, lá o pus na rua.
No
meu tempo era tudo diferente, ia-se para os bailaricos, cortejava-mos
as raparigas, enfim, era diferente. Isto agora é só gajos para a
bebedeira...
Outra coisa que eu não gosto é que, antigamente nos
Santos Populares ainda era mais ou menos, porque era só pessoas de
Lisboa. Agora vêm gajos da Margem Sul, do Cacém e de Caneças, e dizem
que são de Lisboa. Deviam proibir estes gajos de entrar em Lisboa. Como
fazem no Castelo de S.Jorge, que pedem o Bilhete de Identidade à porta, e
quem for de fora de Lisboa tem de pagar entrada!
Desde que começaram a vir para Lisboa estes suburbanos mimados, estragaram as festas todas.
Estes indivíduos, que nem idade têm para levar uma lambada
na tromba (porque a maioria são miúdos de escola e das faculdades), vão para ali com o pretexto
que querem ver as marchas, e depois é com cada touca, que até dá vontade
de lhes espetar com os cornos num balde de água, virados de cabeça para baixo. Ou então enfia-los dentro de um contentor do lixo, daqueles verdes. Os da faculdades costumam ir com aquelas roupas mascarados à zorro e com pandeiretas e a cantarem em coros,
que cambada de pandeleiros! Mas alguém está para ouvir as músicas
deles? Querem andar a tocar pandeireitas, vão para uma casa dum deles e
toquem lá! Não chateiem os outros com as vossas músicas, que ninguém
percebe, o motivo de tocarem isso. Tudo isto porque os pais são uns
mansos da merda, nem têm mãos nas mulheres, as gajas fazem-lhes as
vontadinhas todas, e depois os putos saem todos pandeleiros, como o meu
sobrinho, com as cuecas a ver-se e as calças todas para baixo.
No
outro dia esse burro andava com as meias por cima das calças! Dei-lhe
cá um calduço, que o gajo nem sabia de onde elas vinham!!
Estes
miudos ainda têm alguma desculpa, mas o resto, é tudo uma cambada de
porcalhonas que querem ir dar nas vistas, todas meio despidas e
descalças para a Av. da Liberdade ,e um conjunto de rabanilas que tinham
o sonho de serem bailarinos, mas como chumbaram nos testes para entrar
na academia de dança, vão para ali dizer que são bairristas e que são do
povo. Cambada de maricas, é o que é. São bimbos e saloios, têm muito mau aspecto, falam alto, e cheiram a lixivia e couratos, e a mofo. Andam sempre de fato de treino, como o cabrão do meu primo Armando.
Essas gajas que vão para as marchas normalmente têm filhos de gajos que estão presos, e depois metem-lhes os cornos com os pandeleiros que vão na marcha!
Depois,
ainda há mais umas coisas que me tiram do sério. Há gente que não come
sardinhas o verão todo, mas naquele dia pagam 1€ ou 2€ para comer uma
sardinha no pão, só porque são os santos populares, e tem de ser. Onde é
que já se viu uma pessoa andar a comer coisas que não gosta, só para
agradar os outros?!
Pior,
compram sempre aquelas plantas de merda, dos manjaricos, ou o raio que
os parta, que cheiram muita mal, e morrem passado uma semana. E depois
dão aquela merda às avózinhas ou às mães, para enfeitar a cozinha, cheia
de loiça em cima dos armários, e piriquitos na marquise a fazer granel.
Essas casas dos suburbios têm sempre marquise, e trancam lá os cães com
os pássaros. É com cada chinfrim!! Barulho e merda, é o que essa
marquise tem com fartura!
Por
mim acabava-se já com essa palhaçada dos santos populares, metia-se
portagens em Lisboa para quem fosse de fora, e ainda se chicoteava esses
mimados que vêm para aqui embebedar-se que nem pandeleiros do bairro
alto!
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